terça-feira, 15 de março de 2016

Professores rejeitam proposta do governo do Piauí e greve continua

14/03/2016 16h55 - Atualizado em 14/03/2016 18h19
Categoria afirma que governo quer parcelar em três vezes o reajuste.
Assembleia será realizada com professores para reafirmar greve.
Do G1 PI
Greve dos professores completa um mês e categoria participa de reunião
(Foto: Fernando Brito/G1)
A audiência realizada no Tribunal de Justiça de Teresina nesta segunda-feira (14) pelos professores da rede estadual de ensino e o governo do Piauí terminou mais uma vez sem conciliação. Segundo Kassyus Lages,  professor e integrante do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado do Piauí (SINTE), a proposta apresentada pelo governo não foi satisfatória.
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“Nessa audiência o governo quer parcelar em três vezes o reajuste salarial de 11,36%. Se nós não estávamos aceitando que parcelassem em duas vezes, imagine em três. Não concordamos e a greve continua. Eles não estão facilitando para que a gente chegue a um acordo”, declarou o professor.
Segundo a secretaria de administração, a proposta de dividir o aumento em duas vezes não foi aceita porque desestabilizaria a folha de pagamento do governo a partir de abril, podendo ocasionar atraso de salário de todos os servidores públicos estaduais.
Com a continuação da greve, o governo do Piauí está solicitando que o Tribunal de Justiça do Piauí se posicione contra o descumprimento do pedido da volta de 70% da categoria às salas de aula e, consequente, aplicação da multa por desrespeito à decisão.
Uma assembleia do Sinte será realizada nesta terça-feira (15) no Teatro de Arena para reunir a categoria e reafirmar a greve.
Entenda o caso
A greve dos professores já dura um mês. A categoria reivindica o reajuste salarial de 11,36% estabelecido pelo governo federal. As aulas iriam começar no dia 15 de fevereiro, mas os professores de 600 escolas públicas decidiram não iniciar o período letivo. Através de uma decisão judicial o Tribunal de Justiça determinou que 70% da categoria voltassem às salas de aula podendo levar multa diária de R$ 100 mil caso não cumprissem a liminar.

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